O QUE ME CONVÊM: PREVENIR OU EXTIRPAR/ CURAR OU SANAR ?
É fato que ainda nos dias de hoje é grande o preconceito de uma gravidez fora dos preceitos matrimoniais consensuais entre um homem e uma mulher, ou seja; quando uma mulher engravida de uma relação que não deu continuidade afetiva, é notório as barreiras que esta mulher terá que passar ao longo da gestação e após o nascimento do bebê.
Destarte, muitas mulheres, com o receio da não aceitação por parte da família, ou da sociedade em que vivem, tentam interromper a gestação, outras sim, procuram esconder a transformação do corpo que se faz inerente ao momento a que esta passando, ou seja; devido à gestação, o corpo muda, começa a tomar formas mais avultadas para comportar o bebê dentro do útero.
A falta de preparação e a não aceitação por parte tanto da gestante como da sociedade a sucumbem ao aborto, ao abandono, ou a uma adoção enfastiada.
Mas o que fazer?
O Apóstolo Paulo cita, que a Igreja é o corpo do cabeça que é Cristo, logo; a igreja a que ele se refere somos nós. Portanto, nós como igreja fazemos parte de um só corpo, porém membros uns dos outros.
Já que somos membros uns dos outros, o que nos leva a entender que não precisamos, ou, que podemos anular um membro?
Entendemos que a igreja está ainda doente em conhecimento, em abnegação, e amor.
A tecnologia avançou positivamente, no entanto, em relação ao aborto e ao abandono houve apenas uma permuta.
O que é mais viável a todos nós: Aceitar o aborto e arrumar lares adotivos para os bebês que são deixados pelas suas mães em latas de lixo, matos, esgotos e e etc, ou; dar uma educação regada com amor, respeito, e salários dignos para que todos possam entender o valor do matrimonio, do criar um filho debaixo da proteção da família e ter condições financeiras para criá-los?
Qual o nosso grau de complacência ao próximo: Distribuir preservativos a desvarios, sem preocupar-se com os valores éticos e morais de cada pessoa ou levar o ser humano a refletir sobre o amor, o respeito, o prazer verdadeiro, de modo que não viole, não transgrida o sentimento alheio?
Agimos de forma paliativa esquecendo-nos que como membros do mesmo corpo, certamente sentiremos o reflexo do sofrimento do outro membro.
Como membros de um mesmo corpo, é imprescindível que façamos a nossa parte na sociedade! Não devemos esperar somente do Estado, do município, ou do país, e ainda dizer: “DEUS SABE!”
Orar pelo nosso país, pela nossa cidade e pelo nosso bairro é importante, mas orar e agir, caminham juntos, é a primazia da caridade, do amor e respeito ao próximo e a nós mesmos.
REFLITA!
Jose Carlos Elen Pelegrina
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