segunda-feira, 19 de maio de 2014

A CIGARRA E A FORMIGA

               


       

Conta-se a história, que a cigarra cantou durante todo o verão, enquanto a formiga trabalhou muito construindo seu formigueiro e ajuntando em seu celeiro comida suficiente para passar o inverno. Sempre prestativa e sem nenhum preconceito, a formiga dava assistência aos insetos enfermos, tanto da sua colônia de formigas, como também da colônia de outros insetos. Comovida com as formigas que perdiam seu habitat por algum acidente provocado pelos humanos, ela ajudava muitas formigas a construírem novos formigueiros, e nesse ínterim, não perdia a oportunidade de falar da fé,da esperança e do grande amor de Deus para com todos os humanos, e para com os insetos, pois todos foram criados por ELE.
Quando o inverno começou, a formiguinha estava feliz, pois seu celeiro e o de seus vizinhos estavam cheios, e suas camas quentinhas ; enquanto a cigarra boêmia, que nunca se preocupara em ajudar os outros nem em trabalhar para seu sustento ,e sim, só cantara o verão todo as musicas que queria.Muito egoísta, nunca ousou perguntar se alguém gostaria de ouvir outra canção; cantava na altura que queria, sem importar-se com seu semelhante. Esta cigarra tão cheia do seu ego resolveu pedir abrigo e comida para a formiga. Por sua vez, a formiga lhe negou, lembrando-a das vezes que explicou a cigarra que o verão é passageiro, assim como todas as outras estações do ano, e por isso, era necessário ela trabalhar para nos dias de inverno, não passar frio nem fome.
A cigarra ficou irada, e como vingança, falou mal da formiga para os vizinhos e amigos. Levantou falso testemunho da formiga, e todos quanto não conheciam a história verdadeira, revoltaram-se contra a formiga, pois a cigarra fingida, fazendo-se de sofrida, disse que cantava pra alegrar a formiga, enquanto a mesma trabalhava para ajuntar comida para as duas no inverno. Não contente em fazer intriga entre os vizinhos, a cigarra foi até a comunidade da formiga, falar com seu pastor, a fim de prejudicá-la por uma causa injusta, dizendo que ela tinha muita comida enquanto que a cigarra estava morrendo de fome e frio. 
A formiga foi disciplinada, esquecida, humilhada; perdeu alguns amigos, que na realidade nunca foram seus amigos, perdeu o prestigio entre os que se diziam ser da mesma fé, entregou toda obra social que fazia naquela colônia e foi embora, triste, sem dinheiro, sem comida, sem amigos... Não tinha mais onde cultuar a Deus.
Enquanto isso, a cigarra estava feliz, pois havia conseguido expulsar a formiga da sua comunidade, dos amigos, do trabalho que fazia a Deus e ao seu semelhante com amor. Assumiu todo o trabalho da formiga, dizendo-se ser capacitada; e com sua demagogia satânica, foi ganhando a amizade dos insetos que não tinham discernimento espiritual e que também não tinham um pastor que tivesse intimidade com Deus.
Em pouco tempo, acabou-se a comida, e o formigueiro ficou deteriorado, pois a cigarra não sabia consertá-lo, aliás, a única coisa que ela sabia era cantar! Novamente, a cigarra foi reclamar junto aos amigos que agora eram somente seus, alegando, que estes, tinham casa boa e muita comida, enquanto ela estava com fome. Destarte, os amigos da cigarra entenderam que o problema não era a formiga e sim a cigarra, pois ela não queria orar nas madrugadas, as poucas coisas que conseguira foram através das orações da formiga;a cigarra não queria sair de frente da televisão, não queria deixar de fazer as coisas mundanas,fazia tudo para se mostrar, queria ser o centro das atenções; e caridade, somente se ganhasse algum beneficio em troca; se aliava as pessoas que somente queriam prestigio dos homens. Sempre acreditou que poderia esconder de todos, inclusive de Deus, suas atitudes.
Outra vez, a cigarra ficou sem casa e sem comida; faleceu sozinha, sem asas e muito doente, enquanto que a formiga, mesmo naquele inverno rigoroso, ela foi recebida em outra comunidade. Trabalhou muito honestamente, vindo a prosperar novamente, ganhando a confiança de seus novos vizinhos e amigos.


                          MORAL DA HISTÓRIA:

Permaneça na função que você está! Nunca faça como a cigarra, nunca puxe o tapete de ninguém a fim de obter privilégios, pois todos somos membros do mesmo corpo, e cada qual na sua competência. Somos todos importantes, independente do setor ou função. A cigarra não tinha competência para assumir o lugar da formiga e por isso ela morreu sozinha, esquecida por todos. Já a formiga, mesmo em outra colônia, mostrou que tinha caráter e competência para começar tudo de novo e ser vencedora. Foi amparada por um pastor sábio e por pessoas que são verdadeiros adoradores de Deus. Eles estenderam as mãos para a formiga, e ela foi próspera e pode continuar seu trabalho junto a comunidade. 
Quem tem a luz de Deus, se tiver que passar pelas trevas, o caminho se tornará iluminado, pois a glória de Deus sempre será manifestada!

 Elen  V.Pelegrina


Sem comentários:

Enviar um comentário